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Todo fim de ano é a mesma coisa: tentar acabar com toda a comida de casa antes de viajar para as férias. Depois das festas de família, então, é um empurra-empurra de potinhos com o que sobrou da ceia que dá para alimentar mais um batalhão. E a pergunta que fica: como fazer para não desperdiçar tanta comida? A resposta pode ser congelar (quase) tudo que restou e comer paulatinamente. Confira as principais dicas para garantir comida de boa qualidade por mais tempo:

Que alimentos podem ser congelados?

Quase qualquer alimento pode ser congelado. Porém, alguns perdem suas texturas e sabor característicos, o que pode não ser tão proveitoso, segundo Cynthia Antonaccio e Marcia Bonetti, conselheiras do Conselho Regional de Nutricionistas Setor 3.

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Alguns alimentos, como vegetais, por exemplo, mantêm suas características nutricionais por mais tempo se congelados do que se mantidos na temperatura ambiente. Para que isso ocorra, é necessário que seja feito um processo de branqueamento (um choque térmico com gelo logo após o cozimento no vapor). Fora isso, outros alimentos são surpreendentemente bons para congelar, como pães e bolos.

Dos alimentos mais festivos, as carnes (peru, tender, lombo pernil e etc) podem todas ser congeladas após o preparo. O bacalhau também pode ser congelado, mas a textura não ficará tão similar. Caso seja uma bacalhoada. é preciso tomar o cuidado de separar a batata e outros ingredientes que não mantenham a mesma consistência depois de descongelados (confira o tópico seguinte).

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Arroz, mesmo incrementado com passas ou carnes, pode ser congelado sem preocupação. A farofa também, no entanto, se contiver ovos, pode ficar com uma textura borrachuda. As tradicionais lentilhas de Ano Novo também podem ir para o congelador. Se puder ser congelada antes do tempero, é melhor.

Quais alimentos não podem ser congelados?

Alimentos como ovos, maionese, creme de leite, chantilly, folhas (como alface), pudins, batata, pepino, salsão, queijos cremosos, macarrão sem molho, cremes engrossados com farinha ou maisena tendem a perder suas características e, por isso, não são indicados.

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Por isso, alguns acompanhamentos tradicionais das ceias como salpicão e maionese devem ser consumidos na hora (ou em 48 horas) para evitar contaminação. Sobremesas também não podem ser congeladas, em geral.

Qual a melhor embalagem para armazenar a comida?

Embalagens de vidro são as melhores, já que se trata de um material inerte que não vai absorver o cheio ou sabor do alimento. Potes de plástico ou sacos plásticos próprios para o congelador também são opções válidas.

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Dica: deixe um espaço na embalagem para acomodar o aumento de volume de alguns alimentos quando congelados

Quanto tempo os alimentos podem permanecer congelados?

O tempo de congelamento varia muito de cada alimento e ao que ele foi exposto. Enquanto carnes cruas podem ficar até um ano congeladas, alimentos já preparados podem ficar menos tempo. Para a professora do curso de Nutrição da Unicamp Caroline Capitani, o mais garantido é consumir os alimentos até em um mês depois de congelados.

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Caroline afirma que o tempo varia principalmente em relação à exposição antes de ser congelado. “No Natal, por exemplo, é comum preparar os alimentos durante o dia, consumir de noite, repeti-los no almoço do dia seguinte e só então congelá-los. Esse tempo todo aumenta a possibilidade de contaminação, o que diminui o tempo de degradação mesmo no congelador”, diz.

Dica: etiquete as embalagens e escreva qual alimento está lá e quando foi preparado e congelado.

O que fazer na hora de descongelar?

O melhor é deixar que o alimento descongele dentro da geladeira ou já seja aquecido (em banho maria ou no micro-ondas) para consumo. Uma das regras mais importantes é nunca congelar o alimento novamente. Por isso, separe os alimentos em porções pequenas ideias para o consumo em uma única refeição.

 

Fonte: Época

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